A MAIORIA DOS PAIS PRECISA PEGAR LEVE!
Alguns pais, motivados pelo zelo religioso, acabam cobrando demais de seus filhos e apenas exigindo o tempo todo. Falta afeto, falta atenção real, conversa pessoal etc. Essa é a preocupação da frase “não irritem seus filhos” (Cl 3.21; Ef 6.4). A idéia do texto original é agir de modo a fazer o filho perder a coragem e a vontade de prosseguir. Talvez essa seja uma das maiores dificuldades dos pais muito “espirituais”, que enfatizam a lei e os mandamentos, mas que não expressam graça e amor, a essência do Evangelho. Na minha opinião, aqui está o principal motivo dos problemas dos “filhos de pastores”. Eles são obrigados a ser “pastorezinhos”, são cobrados em toda a parte, e os pais ficam temerosos com seu testemunho. Muitos simplesmente não agüentam o processo e acabam ficando frustrados e traumatizados.
OS PAIS PRECISAM LEMBRAR QUE FAMÍLIA É PRIORIDADE!
OS PAIS PRECISAM LEMBRAR QUE FAMÍLIA É PRIORIDADE!
É importante destacar que muitos pais “consagrados” fazem de tudo na igreja e na fé, e deixam seus filhos em segundo plano. A idéia é que Deus irá cobrar a fidelidade na obra do Senhor. Motivados pela culpa e pelo ativismo, caem num processo de envolvimento exagerado com atividades da igreja e abandonam a família. Essa atitude é errada e perigosa e pode provocar problemas muito sérios.
O líder da igreja deve cuidar primeiro da família (1 Tm 3.4), e quem não faz isso é “pior do que um descrente” (1 Tm 5.8). A família vem antes da igreja nas prioridades de Deus.
O líder da igreja deve cuidar primeiro da família (1 Tm 3.4), e quem não faz isso é “pior do que um descrente” (1 Tm 5.8). A família vem antes da igreja nas prioridades de Deus.
Todavia, apesar dos possíveis erros paternos e maternos, deve ficar claro que cada um de nós é livre para tomar suas decisões. Os dois melhores reis de Judá tiveram pais muito perversos e maus. Ezequias era filho de Acaz, e Josias, filho de Amom. Eles não se entregaram à herança familiar problemática. De igual modo, cada filho deve reagir encarando sua própria responsabilidade. Não adianta culpar a igreja, os pais e a Deus. É preciso tomar a atitude correta. Diante da terrível “síndrome dos filhos de Eli”, pais e filhos devem ouvir a Palavra divina e corrigir o rumo de sua direção.